7 de junho de 2007

Agosto

Saudade – um samba imposto
Que mexe e remexe sem cessar
E arde, mas arde com gosto
Remédio-reforço ao medo de amar


Sentimento mais do que exposto
Saudade do gosto imposto de estar
Colado e encostado no rosto
Pulando Agosto para Setembro chegar


Um vinho para o brinde
Um doce e eterno momento
Sem que o infinito finde

Duas taças, um pensamento
E acontece o deslinde
Saudade – meu samba-alento